Ombro do Atleta
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Bankart RNM |
Bankart artroscópico |
A maioria dos atletas, que sofrem lesões no ombro, é a dos praticantes de esportes que utilizam muito o membro superior como o voley, tênis, baseball, natação, etc…
Estatisticamente, a faixa etária de atletas que mais freqüentemente sofrem lesões varia de 16 a 25 anos. Dentre os tenistas profissionais, cerca de 50% sofrem algum tipo de lesão durante a carreira. Essas lesões devem-se à realização de movimentos repetidos que envolvem grande quantidade de energia num pequeno espaço de tempo, ou seja, são movimentos que exigem “explosão muscular”. Como conseqüência ocorrem processos inflamatórios, tendinites, cistos periarticulares, lesões de nervos e eventualmente rupturas de tendões do manguito rotador, tendão do bíceps, ligamentos e lábio glenoidal.
Recentemente ocorreu grande evolução da traumatologia esportiva, sobretudo com o advento da artroscopia, possibilitando uma melhor compreensão das doenças, assim como aparecimento de melhores métodos de tratamento.As lesões que mais freqüentemente podem acometer os atletas são: instabilidades, síndrome do impacto, lesão do manguito rotador, fraturas, artrose acrômio-clavicular, porém as mais típicas dos atletas e difíceis de se diagnosticar são as que se seguem:
Na fase inicial do arremesso o atleta leva seu ombro em posição de abdução e rotação externa máximas, provocando micro-traumas de repetição. Como conseqüência ocorrem lesões na cápsula e ligamentos. Essas lesões são responsáveis por quadro de dor sem que o atleta sofra luxação ou deslocamento da articulação. O diagnóstico pode ser feito pelo exame físico e pela Artro-Ressonância Magnética, que mostrará e lesão ligamentar.
O tratamento eventualmente consiste na fisioterapia para fortalecer a musculatura, porém freqüentemente há indicação para a correção cirúrgica, ou seja, a artroscopia deverá ser realizada com o objetivo de reparar as estruturas lesadas.
Trata-se de uma doença cuja sigla significa lesão superior dos lábios anterior e posterior, que ocorre em conseqüência da compressão da cabeça do úmero contra a borda superior da cavidade glenoidal levando a desinserção parcial do tendão do bíceps em sua porção articular junto ao lábio glenoidal.